terça-feira, 3 de agosto de 2010

Atividade 4 - Debate

Democracia Direta: Propondo melhorias para nossa cidade

Questões para o debate: Observamos no tanto no documentário “Vila Rubi em Luta” como na “Carta Aberta” dos moradores, que estão sendo despejados das áreas de mananciais da Cidade de São Paulo, o descaso dos gestores públicos em atender todas as demandas sociais dessa grande cidade.
a) Como seria uma cidade ideal sem esses problemas?
b) Quais as propostas que nosso partido deve construir para solucionar esses problemas?

Orientação para o Debate:
1.Grupos de 5 pessoas;
2.Escolher um orador e um secretário de cada grupo;
3.Propor um solução para o problema apresentado pelo documentário e pela carta aberta.
Criar um proposta de ação:
Explicar toda as fases da proposta (como implementar);
A ação deverá ser coletiva (com os moradores);
Encontrar formas de conscientizar os moradores sobre a importância de resolver o problema escolhido?
4.Reunir em grupos elaborar a proposta (1hora e meia)
5.Cada grupos vai fazer a defesa de sua proposta. (5 min.) Construir argumentações para convencer os outros grupos que sua proposta é melhor.
6.Abertura para questões da platéia. (2 perguntas da platéia para cada orador - O Orador terá 3 minutos para responder).
7.Abertura da votação sobre a melhor apresentação. (voto secreto)
8.Reunir-se em assembleia de sala e elaborar uma proposta única para o partido.
9. A proposta poderá contenplar todas as demais propostas desde que não sejam catrárias (antagônicas).
10. O Presidente do Partido ficará responsável por sistematizar as propostas e transqcrevê-las para a parta do partido.

Atividade 3 - Sociedade

Texto 1 - A cidade ideal
A Cada cidade tem sua história contada pela arquitetura de casas, edifícios, monumentos, pontes e por suas árvores centenárias. As festas populares e tudo o mais que as pessoas foram construindo e criando no lugar também fazem parte do patrimônio cultural e devem ser preservados para garantir a identidade da cidade.
A preservação garante que seus moradores envelheçam vendo ruas, monumentos, árvores, praças e festas de seu tempo de criança e que possam mostrar tudo isso a seus netos para recordar a vida que tiveram naquela cidade quando crianças. Esta memória faz parte da história pessoal de cada um.
Muitas pessoas já se deram conta de que uma cidade precisa crescer segundo um plano de ocupação que respeite as necessidades básicas: água encanada e esgoto, tratamento de água e de esgoto, serviços de coleta de lixo, limpeza das ruas, iluminação, escolas, hospitais, postos de saúde e quadras esportivas. O crescimento desordenado invade áreas livres, áreas verdes e locais antigos, desrespeitando a história e a natureza do lugar.
E qual é a cidade ideal? Com certeza é aquela habitada por pessoas conscientes, politizados, capazes de escolher dirigentes que pensem no bem-estar da maioria e não apenas das classes mais favorecidas, que estejam atentos para realizar os seguintes programas: controle da poluição do ar, da água e do solo; controle da poluição sonora; preservação dos mananciais de água potável; investimento em estações de tratamento de esgoto e recuperação de rios; investimento em arborização das ruas e margens dos rios; manutenção de áreas verdes; manutenção da limpeza das ruas e dos bueiros para evitar enchentes; Prioridade para o transporte coletivo; preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade; prioridade para as áreas mais necessitadas.
No entanto, por melhor que sejam os prefeitos e vereadores, existem problemas que eles não conseguem resolver, como o aumento da violência nos centros urbanos. Conter a violência não depende apenas de policiamento ou de combate ao crime. Depende também de uma distribuição de renda que diminua a pobreza, que coloca de um lado bairros das classes média e alta e de outro aglomerados pobres. São dois lados de uma guerra que tem causado mortes em assaltos, sequestros, chacinas, perseguições policiais e motins em presídios. Felizmente, por toda parte é cada vez maior a solidariedade e a luta unida por melhores condições de vida. Cada pessoa que toma consciência de seu direito de participar e exigir está agindo com os outros e para os outros. É a luta pela democracia real , pelo direito de todos terem bens e serviços mínimos sem os quais a vida não tem qualidade. Para isso, essas pessoas estão se organizando em associações de bairro. Estão se unindo para ajudar onde for possível atuar. (Cidades brasileiras: do passado ao presente. Rosicler Rodrigues).

Texto 2 - Pelo direito à dignidade para o povo que vive em áreas de mananciais e arredores, no extremo sul de São Paulo
Estamos vivendo uma situação de verdadeira calamidade! Devido ao descaso do “poder público” e à ambição das elites dessa cidade, em nossas comunidades (Pq. Cocaia I/Jd. Toca, Jd. Lucélia/V. Nascente, Recanto Cocaia/Jd. Tangará, Jd. Prainha, entre outras), localizadas no extremo sul de São Paulo, ocorrem diariamente tragédias: enchentes, deslizamentos de terra e desabamento de casas. As perdas são incalculáveis; são muitas pessoas perdendo móveis, eletrodomésticos, alimentos, roupas, perdendo seus empregos, já que não é possível sair para o trabalho sabendo que qualquer chuva pode causar uma desgraça em nossa casa. São muitas as crianças doentes, infectadas por uma água imunda, pegando sarna, leptospirose, e várias outras enfermidades. Estamos todos traumatizados pelo desespero de vermos nossa vida e a vida de nossos familiares em risco, a cada chuva. Uma situação que não é possível traduzir em palavras…
E isso tudo numa região muito carente de infra-estrutura e serviços públicos. Em várias comunidades, como é o caso do Jd. Prainha e do Recanto Cocaia, por exemplo, padecemos com a falta de asfaltamento, de saneamento básico, de atendimento médico, de creches, de escolas próximas, e por aí vai.
Como se isso não bastasse, dezenas de comunidades que se localizam próximas à Represa Billings estão sendo despejadas, e outras tantas estão sob ameaça de despejo, por conta do “Programa Mananciais”, da “Operação Defesa das Águas” e de outros processos que visam atender aos interesses da especulação imobiliária. Todos sabemos que a região dos mananciais abrange uma área enorme, que inclui o Autódromo de Interlagos, regiões habitadas por ricos, grandes casas noturnas, que, é óbvio, permanecerão intocadas. As áreas ameaçadas são apenas a de comunidades pobres, compostas por milhares e milhares de trabalhadores e trabalhadoras, que não tiveram opção, a não ser comprar seu pedaço de chão em loteamentos precários, resultado de uma articulação entre grandes proprietários, políticos, burocratas, imobiliárias e membros do aparelho judiciário. Esta história não se vê nas telas da TV, que mostram apenas uma versão distorcida e mentirosa da nossa realidade, alimentando preconceitos dos quais somos vítimas no dia-a-dia, repetidos por nossos patrões que muitas vezes nem imaginam que o funcionário ali ao seu lado vive naquela comunidade atingida pelas enchentes, ou ameaçada de despejo.
A necessidade de preservação do meio ambiente – com o que estamos de pleno acordo – pode e deve ser feita respeitando os direitos da população pobre. Portanto, nós, moradores de comunidades carentes, ameaçadas de despejo e vítimas das enchentes, exigimos do poder público a garantia de nosso direito à moradia digna e aos serviços públicos fundamentais.
Quando muito, diante da nossa atual tragédia, a resposta do Estado tem sido os albergues, as passagens para o “Norte”, os cheques-despejos (cada hora num valor, mas sempre muito baixos) disfarçados de “auxílio-aluguel”. Ao contrário, exigimos a construção de um projeto participativo e popular de reurbanização de nossas comunidades que una a preservação ambiental à garantia de moradia e de outros direitos sociais assegurados a nós, pelo menos na teoria, pela Constituição. E, de imediato, exigimos uma SOLUÇÃO EMERGENCIAL às tantas famílias que têm perdido tudo o que construíram com tanto esforço, e cuja própria vida está ameaçada, em função da segregação social, da falta de planejamento urbano e da ganância dos que se dizem “poderosos”.
Apelamos à solidariedade de todos os que apóiam a luta do povo da periferia. Porém, aproveitamos para lembrar que temos convicção sobre os nossos objetivos, que não estamos pedindo favor, mas lutando pelo que é direito nosso, e que não cairemos no canto da sereia de oportunistas que quiserem tirar proveito de nossa tragédia. Alertamos também que a maneira como os políticos e o “poder público”, em todos os níveis de governo, se posicionarem frente à nossa situação será lembrada – e cobrada – pela via eleitoral, e principalmente por meio de nossa organização cotidiana.
Rede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP

Texto 3 -

DIREITO À MORADIA E À TERRA
A moradia é uma necessidade essencial dos seres humanos. Desde os tempos mais antigos de que se tem notícia, até os dias de hoje, sempre o homem procurou um lugar para morar, tanto podendo ser uma simples caverna, uma choça ou uma cabana, como uma casa luxuosa, de acordo com a época, o lugar e as possibilidades econômicas de cada um. Essa procura é conseqüência de uma necessidade, não de um capricho, e por isso se deve assegurar a todos os seres humanos o direito à moradia.
É na moradia que a pessoa humana encontra o seu abrigo, tanto para se defender do frio, do calor, da chuva, dos animais ferozes ou nocivos e de todos os rigores da natureza, quanto para se defender dos perigos e pressões da vida social. É na moradia que os seres humanos guardam e preparam os alimentos indispensáveis à sobrevivência e é ,.na moradia que depositam ou recebem a água, outro bem essencial da vida. Só isso já bastaria para que se reconhecesse o direito de moradia como fundamental para a pessoa humana.
A moradia é também um lugar de repouso físico e espiritual para os seres humanos. O homem, como todos os animais, tem necessidade de repousar para continuar vivendo. Mesmo as pessoas mais dinâmicas e que mais apreciam a convivência com grupos humanos necessitam de repouso e por isso têm. necessidade da moradia. Assim acontece também com as pessoas que se dedicam à vida pública. Além da exigência física de sono e de descanso, elas necessitam de horas de tranqüilidade'
e de recolhimento espiritual. Nenhum ser humano conseguirá manter-se em atividade permanentemente nem poderá refazer sua energia física e preservar sua capacidade mental sem algumas horas diárias de repouso do corpo e do espírito. Por esses motivos, a todos os seres humanos deve ser garantido o direito à moradia.
Para cumprir suas finalidades, a moradia deve ser digna, condizente com as exigências da natureza humana, devendo ser bem melhor do que o abrigo precário e rudimentar de um animal irracional. A moradia 'deve te!' a marca do ser humano que a utiliza, refletindo suas necessidades, seus gostos, suas crenças e seus valores.
Assim, pois, a moradia deve proporcionar o conforto e a proteção reclamados pelo corpo humano. Mas deve também oferecer condições para satisfação das necessidades espirituais dos seres humanos. Ela deve ser um lugar onde o morador possa encontrar repouso espiritual, possa cultivar suas crenças, ter condições para a reflexão e para a expansão de suas necessidades estéticas e afetivas.
A moradia deve ser, ainda, um lugar de recolhimento, no qual a intimidade do ser humano e da família seja resguardada, sem interferência das autoridades ou de particulares, e sem exposição à curiosidade pública.
A par disso tudo é preciso que a moradia seja assegurada à pessoa em caráter permanente. Não está garantido o direito à moradia quando, por decisão arbitrária de alguém, o morador pode ser posto fora a qualquer tempo. Também não existe respeito ao direito à moradia quando uma pessoa ou uma família podem ser atirados à rua e ao desabrigo porque não puderam, apesar de seus esforços, e por motivos alheios à sua vontade, continuar pagando pela moradia.
Assim, pois, é necessário que as pessoas possam morar dignamente e com razoável conforto, de tal modo que as condições da moradia sejam boas e que haja nas proximidades tudo o que é indispensável para atendimento das necessidades básicas de .uma pessoa e de sua família. É preciso, também, que o morador tenha fácil acesso ao local de trabalho, a fim de que possa permanecer bastante tempo convivendo com a família e repousando e para que não seja forçado a gastar com transporte uma grande parte de sua remuneração.
Na sociedade brasileira atual o direito à moradia não está assegurado, especialmente nas cidades médias e grandes. O alto custo dos imóveis impede que muitas pessoas se tornem proprietárias. Existem muitos terrenos vagos, e o número de casas é insuficiente para a quantidade de pessoas e de famílias, e por isso os aluguéis são muito altos e aumentam mais que os salários. Por esses motivos, existem tantas favelas e tantos cortiços, onde vivem pessoas amontoadas, sem nenhum conforto e sem a possibilidade de cuidados de higiene. É preciso dar condições a essas pessoas para viverem com dignidade. É preciso dar a elas o direito de morar.
Para os que. trabalham no campo e não são proprietários da terra, o problema da moradia é também muito importante. Hoje existem muitos trabalhadores rurais morando em favelas nas cidades e sendo transportados diariamente em caminhões, sem conforto e segurança, para o local de trabalho. E ali permanecem o dia todo, alimentando-se mal, sem a possibilidade de uma vida familiar, só retornando para a favela à noite, para sair de novo na madrugada seguinte.
O modo melhor e mais justo de assegurar o direito de moradia aos trabalhadores do campo será dar condições para que cada um seja dono da terra em que trabalha. Quando cada trabalhador ou cada grupo de famílias de trabalhadores tiver sua própria terra, eles viverão melhor e cuidarão de sua moradia.
Enquanto não se chega a esse ponto, é indispensável procurar outros meios de garantir a essas pessoas o direito de morar. Uma solução será reservar sempre um pedaço da terra para moradia dos que nela trabalharem. Mas a moradia deverá ser digna e confortável com as mesmas condições que devem ser oferecidas aos trabalhadores das cidades, inclusive com escolas, cuidados de saúde e oportunidades de lazer e recreação. E quando o proprietário da terra não quiser reservar uma parcela para moradia de seus trabalhadores, deverá contribuir para que estes morem dignamente na cidade.
Deve ser assegurado a todas as pessoas, não apenas em palavras mas concretamente, o direito à moradia, sem o qual nenhum ser humano poderá satisfazer todas as suas necessidades materiais e espirituais.


Vídeo: Moradores da Vila Rubi seguem mobilizados e prometem resistir às remoções.
Por volta das 19h30 de ontem, 28 de julho, os moradores que resistem às remoções ilegais promovidas pela Prefeitura de São Paulo e pelo Consórcio Santa Bárbara projetaram o vídeo Vila Rubi Luta, que documenta a mobilização que eles fizeram na semana passada no canteiro de obras da empresa. Na ocasião, eles exigiam que algum representante das obras apresentasse com mais transparência, a toda comunidade, qual é projeto que eles têm para o bairro e o quê teriam para oferecer em contrapartida àquelas pessoas que terão de abandonar as suas casas. Como era de se esperar, não ouve esta atenção nem por parte da empreiteira e nem por parte da Prefeitura. Logo depois do filme, junto com outros moradores de outra parte da comunidade, que temem que a onda de remoção também os atinja logo logo, as famílias trocaram idéias e pensaram os próximos passos que deverão seguir.

Vila Rubi Luta from cocaialuta on Vimeo.

Questões:

Atividades:

1. Interpretação do Texto:

a) Segundo a autora, como uma cidade deveria crescer?

b) Que problemas o crescimento desordenado pode acarretar?

2.Sobre os programas que os dirigentes de um município deveriam executar:

a) Liste os três que você julgar mais importantes. Justifique sua importância.

b) Algum desses programas tem sido executado no município em que você mora? Qual?

3. Fazer a leitura do texto “Pelo direito à dignidade para o povo que vive nas áreas de mananciais..” e responder as questões que seguem:

a) O que o texto está denunciando um problema grave que está ocorrendo como as comunidades que estão localizadas próxima a Represa Billings e Guarapiranga. Qual é o problema?

b) Porque o Autódromo de Interlagos, que também está localizado em área de manancial, não está sendo desalojado pela prefeitura?

c) Quais são as exigências que a população afetada por esses problemas está fazendo à prefeitura de São Paulo?

d) Quais as propostas que o partido dessa sala pode propor para solucionar esses problemas?

Atividades 2 - Democracia

Vivendo em sociedade, temos de seguir normas, como as regras da boa Convivência (solidariedade, ética, respeito ao ambiente e ao ser humano) e as leis estabelecidas pelas autoridades. Com isso, é comum as pessoas se questionarem: "Será que estou tendo uma atitude democrática? Será que essa lei atende aos princípios da democracia? O governo é democrático?". Nem todos, porém, sabem de fato o que significa a palavra democracia. Para esclarecer essa questão leia essas citações:
O que é democracia?
A democracia é uma das mais antigas idéias da humanidade. Jamais realizada plenamente. Em seu nome já se fez muito bem e se praticou muito mal. Tem servido ao longo desse período tanto para inspirar movimentos libertadores como para justificar golpes militares e regimes de opressão. Para alguns é apenas uma forma de governo; derivada de eleições diretas e que só existe nos países capitalistas. Para outros é algo mais profundo que afeta a todas as relações da sociedade (econômicas, sociais, políticas, culturais) em busca da igualdade e que, portanto, não existe nas sociedades capitalistas. [...] A democracia é o igual e o diverso. O encontro de liberdades. A convergência da pessoa e da comunidade. Da sociedade civil e do Estado (administração dobem público). [...] A democracia se constrói em tomo de alguns princípios fundamentais, simples em seu enunciado, complexos e radicais em sua realização histórica: igualdade, liberdade, diversidade, solidariedade, participação. Separados eles se negam, juntos eles constroem o processo que leva à democracia. (SOUZA. Herbert de. Escritos indignados: democracia x neoliberalismo no Brasil)

“A democracia burguesa é um regime, uma articulação determinada das instituições do Estado burguês e, portanto, também uma ditadura da burguesia sobre os explorados, uma democracia para os ricos. "A sociedade capitalista, considerada nas suas mais favoráveis condições de desenvolvimento, oferece-nos uma democracia mais ou menos completa na república democrática. Mas essa democracia é sempre comprimida no quadro estreito da exploração capitalista; no fundo, ela não passa nunca da democracia de uma minoria, das classes possuidoras, dos ricos. A liberdade na sociedade capitalista continua sempre a ser, mais ou menos, o que foi nas Repúblicas da Grécia antiga: uma liberdade de senhores fundada na escravidão" (Eduardo Almeida Neto – Brasil Reforma ou Revolução?)

Questões:
1. Algumas pessoas consideram que a democracia se resume ao direito de votar para eleger seus representantes (prefeitos, governadores,presidente, vereadores, deputados e senadores). Que outros direitos democráticos você saberia citar?

2. O Brasil é considerado um país democrático, mas a maioria do povo não exerce afetivamente a democracia. A charge acima ilustra muito bem nossa situação. Explique com suas palavras qual é a crítica social que ela traz sobre a democracia brasileira?

3. Demonstre com exemplos do seu dia-a-dia que a democracia brasileira não é completa, não é real.

Ilha das Flores - Sociedade do Consumo

Parte 1

X+


Parte 2

X+


Ilha das Flores: Encontro marcado com a miséria

Adultos e criancas em meio ao lixao

A miséria é o tópico central do premiadíssimo trabalho do diretor Jorge Furtado. A utilização de um título que contradiz a trama desenvolvida ao longo dos 13 minutos de duração do curta-metragem foi uma das ótimas idéias apresentadas nesse trabalho. Mas não é a única.
A exposição didática das idéias, de forma encadeada, amarrada as informações, na medida em que elas aparecem na narração sólida e segura do ator Paulo José, constituem o eixo em torno do qual acabam gravitando os espectadores.
O ritmo alucinado utilizado para que fiquemos sabendo sobre os tomates do Sr. Suzuki, o perfume de dona Anete, o surgimento do dinheiro e as peculiaridades dos seres humanos (o polegar opositor e o tele-encéfalo altamente desenvolvido), nos dá pouco tempo para refletir sobre toda a informação e exige que acabemos assistindo ao vídeo duas ou até mesmo, três vezes.
Outra característica marcante do curta-metragem Ilha das Flores é a profusão de imagens. É como se tudo fosse uma verdadeira colagem feita pelo diretor e pelos editores do filme. As imagens se sucedem na medida da necessidade de explicação de um conceito apresentado no texto. Chega a ser um tanto quanto enlouquecedor e, nesse aspecto, reside um dos fatores que torna o filme imperdível, todos (inclusive e, especialmente, os alunos) prestam atenção o tempo todo.
O fato de ser um curta-metragem é outro aspecto particularmente interessante para os educadores. Pode ser encaixado facilmente no tempo de uma aula e não permite que os alunos possam sequer esboçar um bocejo.
O mais importante, porém é que "Ilha das Flores" coloca em pauta a discussão acerca da pobreza, da fome e da exclusão social. Levando-se em conta que foi produzido em 1989, dá para perceber que as coisas não mudaram muito entre o Brasil daquela época e o de hoje...

A História - Suino-magro
O Sr. Suzuki, japonês, plantador de tomates, atuando na região de Porto Alegre, despacha seus produtos através de uma Kombi para os supermercados da região metropolitana da capital gaúcha.
Dona Anete, brasileira, vendedora de perfumes, percorre a cidade em busca de pessoas interessadas em adquirir suas mercadorias. Das vendas auferidas e, retirando-se os custos para a aquisição do produto, surge o lucro. Com o lucro, Dona Anete vai a um supermercado de Porto Alegre e compra tomates e carne de porco.
A carne de porco e os tomates são os ingredientes principais na refeição que está sendo preparada por Dona Anete para sua família. Entre os tomates comprados por Dona Anete havia um considerado impróprio para o consumo humano (de acordo com o parecer da personagem). Esse produto deteriorado foi atirado no lixo.
Como acontece todos os dias em várias grandes cidades do Brasil e do mundo, o lixo foi recolhido e enviado para depósitos, localizados a margem das metrópoles. O que é identificado como lixo orgânico é separado e utilizado como alimento para os porcos de um dos criadores estabelecidos num dos lixões de Porto Alegre, ironicamente chamado de "Ilha das Flores".
O problema é que, depois da coleta seletiva, que indicou o que poderia ser aproveitado pelos suínos, outros seres humanos (que como os anteriores também são dotados de tele-encéfalo superior e polegar opositor) passam a disputar as sobras do lixão de Ilha das Flores...

Ficha Técnica: Ilha das Flores
País/Ano de produção:- Brasil, 1989
Duração/Gênero:- 13 min., documentário
Disponível em vídeo (na fita "Curta com os Gaúchos")
Direção de Jorge Furtado
Roteiro de Jorge Furtado
Elenco:- Ciça Reckziegel, Gozei Kitajima, Takehijo Suzuki.
Narração de Paulo José.

Atividades:
O que mais te incomodou no filme?
Quais os problemas sociais que o filme denuncia?
Será que isso ocorre mesmo no Brasil? Justifique.
O que deveria ser feito para resolver esses problemas?
O que nosso partido vai propor para solucionar esses problemas?
Relacione o filme com as bandeiras da CONLUTAS e do MST?

Conlutas - MST

CONLUTAS: http://www.conlutas.org.br
A idéia da Conlutas – Coordenação Nacional de Lutas - surgiu como desdobramento do Encontro Nacional Sindical, que aconteceu em março de 2004 em Luziânia (GO). Com a presença de mais de 1.800 dirigentes e ativistas sindicais e de movimentos sociais, a reunião definiu um calendário de lutas contra a reforma Sindical cuja primeira grande atividade foi a manifestação, organizada pela Conlutas, em Brasília, em 16 de junho daquele ano, reunindo cerca de 20 mil manifestantes.

A Conlutas nasce devido à necessidade de se organizar uma alternativa de luta para os trabalhadores brasileiros, com independência de classe e socialista. Isto ocorre após a eleição do governo Lula, sua opção por governar de acordo com o modelo econômico neoliberal e a adaptação da CUT às políticas governamentais, como o apoio à reforma da Previdência que instituiu a idade mínima.

Sua fundação oficial foi em maio de 2006 no Congresso Nacional dos Trabalhadores, realizado em Sumaré (SP), com a presença de centenas de entidades e delegações de todo o Brasil.

Em julho de 2008, a Conlutas realizou seu I Congresso Nacional, em Betim, Minas Gerais, reunindo cerca de três mil delegados, além de convidados e observadores.

A central é uma coordenação aberta à participação de qualquer entidade, sindical, organização popular, estudantil ou movimento social, que queira somar-se à luta contra as reformas neoliberais e contra o modelo econômico do governo Lula. A entidade apóia as ocupações de terra, de terrenos e lutas dos movimentos sociais. Assim, como a luta das chamadas minorias.

A Conlutas - Coordenação Nacional de Lutas - é, como o próprio nome diz, uma coordenação, composta prioritariamente por entidades sindicais, mas também organizações populares, movimentos sociais e estudantis. Por isso, parte de suas lutas são decorrentes das demandas desses setores, abarcando suas bandeiras e procurando dar um caráter classista a essas mobilizações. Entre elas, a luta dos movimentos sociais e populares, dos estudantes, das mulheres, dos negros e negras e dos homemossexuais, além do estabelecimento de relações internacionais de trabalhadores e de movimentos sociais.

Autonomia - A Conlutas tem caráter sindical e popular, é independente do governo e do Estado e autônoma em relação aos partidos políticos. E é aberta a participação de todas as organizações de trabalhadores, do povo pobre e dos jovens que queiram lutar para mudar o Brasil, para combater a injustiça e por uma vida digna.

Democracia Operária - Tem como princípio a democracia operária, pois entende que somente através da ampla e democrática participação dos trabalhadores será possível avançar na organização da classe trabalhadora. Na Conlutas, a base participa e decide.

Internacionalismo e Socialismo- A Conlutas nasce sob o signo do internacionalismo. Por entender que é fundamental a unidade dos trabalhadores de todo o mundo, a partir da solidariedade ativa entre a classe trabalhadora de todos os países. A entidade atua ativamente na luta dos trabalhadores da América Latina contra os ataques do neoliberalismo, do imperialismo norte-americano e as conseqüências da globalização capitalista.

Uma de suas principais atividades internacionais foi a realização do ELAC (Encontro dos Trabalhadores Latino-americanos e Caribenhos) em julho de 2008, em Betim, Minas Gerais, cujo objetivo foi unificar as lutas e os anseios da classe trabalhadora da região e responder de conjunto aos ataques imperialistas, destruindo esse sistema capitalista e construindo juntos uma nova sociedade, uma sociedade socialista.
A partir das lutas do cotidiano da classe trabalhadora, movimentos sociais e populares e dos estudantes, a estratégia da Conlutas é a luta pelo Socialismo.



MST: http://www.mst.org.br/

26 anos do Movimento Sem Terra
Há 26 anos, em Cascavel (PR), centenas de trabalhadores rurais decidiram fundar um movimento social camponês, autônomo, que lutasse pela terra, pela Reforma Agrária e pelas transformações sociais necessárias para o nosso país. Eram posseiros, atingidos por barragens, migrantes, meeiros, parceiros, pequenos agricultores... Trabalhadores rurais sem terras, que estavam desprovidos do seu direito de produzir alimentos. Expulsos por um projeto autoritário para o campo brasileiro, capitaneado pela ditadura militar, que então cerceava direitos e liberdades de toda a sociedade. Um projeto que anunciava a “modernização” do campo quando, na verdade, estimulava o uso massivo de agrotóxicos e a mecanização, baseados em fartos (e exclusivos ao latifúndio) créditos rurais; ao mesmo tempo em que ampliavam o controle da agricultura nas mãos de grandes conglomerados agroindustriais.
Mas seria injusto dizer que começamos ali. A semente para o surgimento do MST talvez já estivesse lançada quando os primeiro indígenas levantaram-se contra a mercantilização e apropriação pelos invasores portugueses do que era comum e coletivo: a terra, bem da natureza. Como imaginar o Movimento Sem Terra hoje, sem o exemplo de Sepé Tiarajú e da comunidade Guarani em defesa de sua terra sem Males. Ou da resistência coletiva dos quilombos ou de Canudos? Da indignação organizada de Contestado? Como imaginar nosso movimento sem o aprendizado e a experiência das Ligas Camponesas ou do Movimento de Agricultores Sem Terra - Master. Por tudo isso, nos sentimos herdeiros e continuadores de suas lutas.
E somos também parte das lutas que nos forjaram no nosso nascimento.
Do sindicalismo combativo, da liberdade política e das Diretas-Já em 1984, quando já em nosso primeiro Congresso afirmávamos que “Sem Reforma Agrária não há democracia”. E com este ímpeto, nos empenhamos também na construção da nova constituinte, aprovada em 1988, quando conquistamos, entre outras vitórias, os artigos 184 e 186, que garantem a desapropriação de terras que não cumpram sua função social.
Os lemas dos Congressos Nacionais do MST - realizados de cinco em cinco anos - refletem as elaborações coletivas, as lutas e projetos do Movimento. Refletem também o momento ao qual o nosso país está passando, e a situação da classe trabalhadora camponesa e seus desafios.
Desde cedo, conhecemos o atraso, a raiva e a violência do latifúndio. Uma ira que ceifou a vida de mais de mil trabalhadores e defensores da Reforma Agrária nos últimos dez anos. E assim, nos levaram valorosos companheiros e companheiras... Padre Josimo, Dorcelina Folador, Roseli Nunes, Fusquinha, Doutor, Oziel, Antônio Tavares...
Um latifúndio que não se envergonhou de aparecer publicamente e oficialmente como União Democrática Ruralista (UDR) defendendo a violência armada contra a Reforma Agrária e à todas e todos aqueles que lutavam por ela. Ao mesmo tempo em que fincava seus interesses no Congresso com a bancada ruralista.
Cedo, aprendemos também que os interesses do latifúndio encontravam nos aparatos do Estado suas melhores ferramentas de repressão ou omissão. Foi assim, com o I Plano Nacional de Reforma Agrária, no Governo Sarney, em que apenas 6% da meta de assentamentos foi cumprida - cerca de 90 mil famílias - ainda assim, graças à pressão das ocupações da terra. E quando não recorria à burocracia e à falta de vontade política para inviabilizar a Reforma Agrária, o Estado omitia-se ou estimulava a violência. Assim foram os anos de Fernando Collor na Presidência da República, com despejos violentos, assassinatos e prisões arbitrárias.
Nossa resposta estava na organização, na expansão do Movimento nacionalmente, no avanço na área de produção. Como dizia o lema de nosso II Congresso, em 1990, “Ocupar, Resistir e Produzir”.
Nestes piores momentos de repressão, desde os nossos primeiros acampamentos, é que conhecemos o valor da solidariedade. Expresso de forma organizada por meio das ações de sindicatos, partidos, da Comissão Pastoral da Terra ou muitas vezes anônima, nos gestos de milhares de apoiadores e simpatizantes de nossa luta. Como as cem mil pessoas que nos receberam em Brasília, na chegada da Marcha Nacional por Reforma Agrária, em 1997. Naquele momento, lembrávamos um ano do assassinato de dezenove companheiros em Eldorado de Carajás, no Pará. Crime que permanece impune até hoje.
Nos forjamos, portanto, dentro deste princípio de solidariedade. Compreendendo que a Reforma Agrária não é uma luta por benefícios apenas para os camponeses, mas uma forma de melhorar a vida dos que vivem nas cidades, com a redução do inchaço urbano e, principalmente, com a produção de alimentos sadios e acessíveis aos trabalhadores. Expressamos esta idéia em nosso III Congresso (1995), com a palavra de ordem “Reforma Agrária. Uma luta de todos”. E com estes lutadores e lutadoras do povo, compreendemos que a Reforma Agrária não poderia ser uma política isolada das demais transformações que o povo brasileiro necessita. Que era necessário construir um Projeto Popular para o Brasil. E que nossa contribuição para este país mais justo e soberano estava nas declarações do nosso Congresso seguinte, “Reforma Agrária. Por um Brasil sem Latifúndio” (2000).
Esta palavra de ordem estava materializada no outro Brasil que queremos construir no cotidiano. Está nas mais de 400 associações e cooperativas que trabalham de forma coletiva para produzir alimentos sem transgênicos e sem agrotóxicos. Estão nas 96 agroindústrias que melhoram a renda e as condições do trabalho no campo, mas também oferecem alimentos de qualidade e baixo preço nas cidades. Um outro país que construímos com 2 mil escolas públicas em acampamentos e assentamentos que garantem o acesso à educação à mais de 160 mil crianças e adolescentes Sem Terras ou que alfabetizaram 50 mil adultos e jovens nos últimos anos. Ou ainda, nos mais de 100 cursos de graduação em parceria com universidades por todo o Brasil.
O país que queremos construir para todos já está presente hoje, quando podemos nos orgulhar em dizer que nenhuma criança passa fome nos assentamentos de Reforma Agrária. Uma realidade para 350 mil famílias que conquistaram a terra e resgataram sua dignidade ao longo destes 25 anos.
É certo que já fizemos muito. Mas, outros desafios que sequer sonhávamos em enfrentar se colocam à nossa frente. A agricultura sofreu mudanças drásticas com os oito anos de neoliberalismo do governo Fernando Henrique Cardoso. E pouco desta lógica foi alterada com o governo Lula. Os mecanismos do Estado para a agricultura foram sendo desmantelados um a um: o controle dos preços, o abastecimento, a pesquisa, a assistência técnica. Se antes eles eram acessíveis à poucos, hoje sequer existem. O neoliberalismo na agricultura foi abrindo caminho para que poucas empresas estrangeiras - todas pertencentes aos bancos estrangeiros -, passassem a controlar nossa agricultura. Desde as sementes à comercialização. Incorporaram terras, agroindústrias, supermercados... Definem preços de alimentos nas bolsas de valores e transformam novamente nosso país em uma grande colônia.
No lugar de alimentos, as terras passam ser ocupadas pela cana-de-açúcar - para combustível nos Estados Unidos, por soja - para ração de animais na Europa e pela celulose - para papel em todo o mundo. As monoculturas tomam e redividem nosso território, inflam o preço da terra, reduzem a produção de alimentos e geram uma grande crise mundial de alimentação.
Um cenário que se repete – sem mudarem as empresas, apenas as monoculturas – nos cinco continentes. Expulsando camponeses e afetando o abastecimento de alimentos para os trabalhadores nas cidades.
Assim, a luta por Reforma Agrária foi se tornando cada vez mais internacional, porque os empecilhos para a democratização do acesso à terra não estavam apenas no Brasil – no Estado ou nas ações dos latifundiários – mas eram também parte dos movimentos do capital financeiro internacional. E a resposta à globalização da miséria, veio na forma da globalização da luta, por meio da Via Campesina, que congrega os movimentos camponeses de todo mundo em torno da Reforma Agrária e da soberania alimentar, ou seja, do direito de que os povos – e não os mercados - decidam o que produzir e possam garantir a alimentação de todos.
Assim, aquele latifundiário improdutivo se associou com o capital financeiro internacional. Mas não perdeu sua natureza violenta e opressora. Esta natureza se manifestou, por exemplo, quando milícias da empresa suíça Syngenta Seeds assassinaram Valmir Motta, o Keno, no Paraná. Keno e tantas outras famílias denunciavam a contaminação transgênica do Parque Nacional do Iguaçu e queriam construir ali, uma área de produção agroecológica. E também quando as mulheres da Via Campesina foram reprimidas quando denunciaram a monocultura da celulose no sul do país. Violência que indígenas, quilombolas e sem terras testemunham diariamente pelas mãos da Vale do Rio Doce em suas comunidades, destruindo o meio ambiente de forma acelerada para remeter mais lucros para as bolsas no hemisfério norte.
Para finalmente realizarmos uma Reforma Agrária verdadeira em nosso país, é preciso agora enfrentar o agronegócio e os interesses do capital internacional. Realizar a Reforma Agrária que defendemos é libertar estas terras para produzir alimentos, é criar condições dignas de vida no campo e na cidade, é construir uma sociedade em que o nosso povo tome seu destino pelas mãos e decida o seu caminho. E é por isso que nosso V Congresso afirma que lutamos por “Reforma Agrária, por Justiça Social e Soberania Popular”
Completar 26 anos e se tornar o mais antigo movimento camponês já existente na História do Brasil tem estes significados. É reafirmar os valores de solidariedade; é reafirmar o compromisso com uma sociedade mais justa e igualitária; é manter aceso o legado de milhares de lutadores e lutadoras do povo; é exercer cotidianamente a capacidade de se indignar e agir para transformar; é não perder o valor do estudo e aprender sempre. E, fundamentalmente, é reafirmar nosso compromisso em organizar os pobres do campo.
É momento de olhar adiante. De perceber que muito já foi feito e que há muito a se fazer, até que uma verdadeira e efetiva Reforma Agrária seja realizada em nosso país e que todos os seres humanos possam ter uma vida digna.

Hino Nacional Brasileiro

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Hino Nacional Brasileiro

Composição:
Francisco Manuel da Silva
Joaquim Osório Duque Estrada


I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

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