domingo, 8 de agosto de 2010

Hidrelétrica de Belo Monte

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Belo monte de mentiras! A história nada exemplar dos projetos hidrelétricos no maravilhoso rio Xingu, inventados pelos mafiosos e herdeiros da ditadura militar

1. O projeto de construção de usinas hidrelétricas no rio Xingu já tem trinta anos de manobras estranhas, omissão de informações cruciais, e algumas mentiras grossas.

  • 3. As mentiras da área alagada de “pouco mais de 400 km2”, e do número de cidadãos atingidos a serem expulsos, e a omissão das áreas diretamente afetadas pelo conjunto das atividades da construção das obras e da operação das duas usinas.

Oswaldo Sevá é professor da Universidade Estadual de Campinas, SP, Engenheiro, Doutor em Geografia Humana pela Universidade de Paris - I, colaborador dos ameaçados e dos atingidos pelas barragens, Outubro de 2009.

Fonte: http://www.correiocidadania.com.br/content/blogcategory/69/179/

Especial Energia

Energia
Em função dos recorrentes problemas no setor elétrico brasileiro - que passam pelas constantes polêmicas relativas às tarifas de energia, pelas ameaças de um novo racionamento e, no atual momento mais acentuadamente, pelos impactos ambientais associados aos vários tipos de matriz energética em questão -, veiculamos abaixo a edição especial que o Correio publicou sobre o setor em julho de 2005.
São várias reportagens e entrevistas abordando os descaminhos a que foi conduzido o setor, especialmente no governo FHC e, mais recentemente, também sob Lula, em função da adoção de modelos equivocados, da falta de planejamento e do abortamento de uma perspectiva de mudanças quando, finalmente, parecia surgir uma chance. Permeando esses descaminhos, a sempre e renovada permissividade nas relações público-privadas.
Confira abaixo.

Setor elétrico: uma história de descaminhos
Escrito por Valéria Nader

Como realmente está o funcionamento do setor hoje, com a chegada de Lula e de sua equipe, crítica do modelo anterior, ao poder? A pergunta seria mais fácil de responder estivesse direcionada a outro setor de nossa infra-estrutura, a malha rodoviária nacional, cuja deterioração é de fácil percepção a qualquer pessoa. No entanto, é a menor visibilidade dos problemas da área elétrica que torna imperiosa a necessidade de averiguá-los.

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Do Instituto Cidadania ao governo Lula: a necessidade de um novo modelo no setor elétrico
Escrito por Valéria Nader

Já no final de 2003, a apresentação do modelo institucional do setor elétrico, em Brasília (conforme resumo executivo do MME de 11/12/2003), trouxe vários elementos estranhos aos especialistas defensores de um modelo que realmente retomasse o planejamento. Estranhos, porém não surpreendentes, uma vez que sintomáticos do rumo que tomara os acontecimentos.

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A política energética de Lula: ruptura ou continuidade?
Escrito por Mateus Alves e Valéria Nader
Em nenhum outro lugar do mundo ocorrem leilões de energia quando existe sobra. No caso brasileiro, tal sobra está nas mãos das geradoras, em sua maioria estatais, o que força o valor de venda para baixo.
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O perigo do retrocesso
Escrito por Valéria Nader
A avaliação da atual condução do setor elétrico deixa muito clara a esquizofrenia decorrente de não se colocar em prática nem mesmo os princípios estabelecidos pelo próprio governo na reforma do setor.
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Luiz Pinguelli: a Eletrobrás está sendo amputada pelo governo
Escrito por Valéria Nader
Entrevistamos para essa edição especial do Correio da Cidadania o ex-presidente da Eletrobrás na gestão de Luís Inácio Lula da Silva, Luiz Pinguelli Rosa. Pingueli relata a sua experiência no governo, lamenta a situação de penúria a que estão sendo conduzidas as estatais e critica a reverência aos contratos, nos quais “não se mexe quando é a favor do Brasil, quando é contra, mexe”.
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A polêmica de Angra III
Escrito por Joaquim Francisco de Carvalho
Alegam os defensores de Angra III que “o término da obra permitirá que o país complete a unidade de enriquecimento de urânio e alcance a auto-suficiência na produção do combustível nuclear”. O fato é que a unidade de Rezende não tem capacidade para abastecer sequer a usina de Angra I, muito menos Angra II, e não será Angra III que vai viabilizá-la.
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Impasses e perspectivas para as energias renováveis no Brasil
Escrito por Célio Bermann
A debilidade se deve ao Novo Modelo do Setor Elétrico, que restringe a promoção das energias renováveis, ao impor que o impacto de contratação de fontes alternativas na formação da tarifa de suprimento do Pool não poderá exceder 0,5% dessa tarifa.
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Apenas nos próximos três anos, 100 mil novos atingidos pelas barragens
Escrito por Luís Brasilino
Gilberto Cervinski, da direção nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), revela como o modelo energético brasileiro encaixa-se na política econômica neoliberal e discute seus efeitos sobre a sociedade e o meio-ambiente.
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Termelétricas ignoraram a Segunda Lei
Escrito por Murilo Fagá
A fim de evitar uma possível crise energética, os responsáveis pelo planejamento optaram, equivocadamente, em priorizar a utilização do gás na produção de energia elétrica, ignorando a possibilidade de utilizá-lo na substituição de eletricidade.
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Fonte: http://www.correiocidadania.com.br/content/blogcategory/52/112/