domingo, 15 de dezembro de 2013

Satélite da Nasa capta detalhes 'borbulhantes' do Sol


A missão Iris, da agência espacial americana Nasa, capturou imagens da superfície "borbulhante" do Sol, onde as temperaturas podem chegar a dois bilhões de graus Celsius.

O satélite da Iris detectou explosões de plasma que viajam a centenas de quilômetros por hora.

As descobertas foram apresentadas em um encontro da Sociedade Americana de Geofísica, na cidade de São Francisco.
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Sondas espaciais registram atividade do Sol38 fotos

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out.2013 - O Sol sofreu cerca de 20 explosões em diferentes regiões ativas do astro entre os dias 25 e 28 de outubro, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Do total, alguns fenômenos foram apenas labaredas solares (rajadas de radiação), enquanto outros tratavam-se de ejeção de massa coronal (nuvem de plasma magnetizado expulsa material da camada mais externa da atmosfera solar, a coroa, rumo ao espaço), sendo uma delas classificada como uma "proeminente erupção solar". Acima, imagem da atividade solar feita pelo Observatório Solar Heliosférico (SOHO, na sigla em inglês), operado pela Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), no dia 26 de outubro ESA/Nasa
A equipe acredita que as informações da Iris, missão que foi lançada no começo deste ano, podem ajudá-los a entender melhor - e até mesmo prever - como as explosões no Sol influenciam o "clima no espaço".
As explosões têm potencial para afetar satélites de comunicação que orbitam a Terra.

"Quando a tempestade solar surge no Sol, como este material vai viajar? Ele vai chegar rápido à Terra ou isso vai acontecer de forma demorada?", disse à BBC o cientista Scott McIntosh, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas em Boulder, no Colorado.

"A única forma de descobrir isso é compreendendo a detalhada física da atmosfera do Sol."

As imagens revelam a superfície do Sol borbulhando como se fosse um gigantesco caldeirão.

Colunas de plasma atingem temperaturas de 10 mil a dois milhões de graus Celsius em poucos segundos.

"Uma destas colunas poderia viajar [o equivalente à distância] de Los Angeles a Nova York em poucos segundos. E de repente, em um instante, elas somem. É incrível", diz McIntosh.

domingo, 24 de novembro de 2013

América foi povoada por dois grupos, mostra DNA

Editoria de arte/Folhapress




O DNA de um menino da Sibéria, que morreu aos três ou quatro anos de idade, na fase mais severa da Era do Gelo, pode ser uma das pistas mais importantes para entender como o ser humano colonizou as Américas.
Segundo os cientistas que "leram" seu genoma, o garoto tem semelhanças genéticas tanto com europeus quanto com os indígenas atuais.
E a recíproca é verdadeira. Os pesquisadores calculam que a antiga população à qual o menino pertencia seria responsável por algo entre 15% e 40% da herança genética dos índios. Esse povo misterioso teria se misturado a outro, oriundo do leste da Ásia, para dar origem aos habitantes do continente americano.
Há décadas alguns antropólogos argumentam que o povoamento da América pode ter envolvido dois grupos geneticamente distintos.
Uma das vozes mais importantes desse grupo é o brasileiro Walter Neves, do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos da USP. O principal indício desse fato é a variedade no formato dos crânios dos mais antigos americanos, os paleoíndios --o exemplo mais famoso é "Luzia", fóssil achado em Minas Gerais, com mais de 11 mil anos.

SEGUNDA LEVA
Neves e seus colaboradores afirmam que o crânio de Luzia e de outros paleoíndios lembra mais o de aborígines australianos, melanésios e africanos do que o da maioria dos índios atuais, normalmente comparados a grupos do nordeste da Ásia.
A ideia é que a maioria dos ancestrais dos índios modernos teria integrado uma segunda leva migratória, que teria exterminado os paleoíndios ou se misturado a eles.
"Nossos achados não apoiam diretamente o trabalho dos brasileiros", disse Eske Willerslev, biólogo do Museu de História Natural da Dinamarca que coordenou o estudo, publicado na "Nature". "Parte do material genético da criança tem afinidades com grupos do sul da Ásia [região de origem dos paleoíndios, segundo Neves]. Então o artigo se alinha parcialmente à ideia deles."
Neves reagiu com cautela e ironia aos achados. "Eu podia estar comemorando, dizendo 'olha, finalmente alguém fala de herança dual'. Mas vai depender da estabilidade dos trabalhos deles. Se os achados desse tipo continuarem, vou poder dizer que estive certo por 25 anos."
MISTURA
Seria o caso, então, de pensar nos índios atuais como uma mistura de europeus com asiáticos? Não exatamente. Europeus e asiáticos dessa época eram bem diferentes dos de hoje. Eles estavam mais próximos de um padrão genético e morfológico "genérico", resultado da expansão inicial dos humanos modernos da África para o resto do mundo, diz Fabrício Santos, geneticista da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
"Características mongólicas [a "cara" asiática de alguns índios atuais] teriam sido adquiridas mais tarde a partir de populações do leste asiático", afirma Santos.
Rolando González-José, biólogo do Centro Nacional Patagônico, na Argentina, diz que nem é necessário postular duas "ondas" de migração para entender os dados do genoma do novo estudo.
Ele argumenta que é mais natural pensar que a população "genérica" à qual pertencia o menino teria se diferenciado cada vez mais ao se expandir para os quatro cantos da Ásia e das Américas.

sábado, 23 de novembro de 2013

Cometa ISON já pode ser visto a olho nu. Saiba como observa-lo!

Cometa ISON
Descoberto em 2012 por astrônomos amadores russos, o ISON trouxe uma grande expectava, chegando a ser considerado o “Cometa do Século”. O tempo passou, e o cometa não evoluiu conforme as expectativas iniciais. Seu brilho se manteve estável desde janeiro, e somente nos últimos dias foi possível observa-lo a olho nu.
Seja como for, o cometa ainda carrega alguma esperança de dar espetáculo. Na semana que vem (28), ele fará sua maior aproximação do Sol, e não se sabe o que pode acontecer. Ele pode se desintegrar a qualquer momento conforme viaja por áreas com temperaturas e influência gravitacional maiores. Na visão mais otimista, ele saíra ileso de seu encontro com o Sol, aumentando bastante seu brilho, mas ainda abaixo do que se esperava quando foi descoberto.
O melhor horário para ver o cometa ISON é antes do amanhecer, entre 4h30 e 6h, na direção leste (nascente). Vale ressaltar que sua observação é mais fácil em locais afastados de grandes cidades, sem luzes ou poluição. Instrumentos como binóculos, lunetas ou telescópios irão facilitar bastante a visualização, mas vale lembrar que é preciso ter cuidado para nunca olhar diretamente para o Sol, a menos que seu instrumento tenha o filtro adequado.Não será possível ver a cauda do cometa. Ao invés disso, ele parecerá uma estrela verde borrada, mas ganha definição quando visto com instrumentos.  Se ele sobreviver à aproximação do Sol, voltará a ficar visível no início de dezembro, mas será melhor visto apenas nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. A partir de janeiro, somente será possível observa-lo a partir do hemisfério norte.
É a primeira vez que astrônomos registram a passagem do cometa ISON pelo sistema solar, e cálculos sugerem que ele irá demorar 1,2 milhão de anos para dar uma volta completa. Acredita-se que o cometa seja proveniente da nuvem de Oort, região do sistema solar que fica a quase um ano-luz do Sol e que contém trilhões de rochas. [SpaceVeja]

Impressionante! Atividade vulcânica cria nova ilha no Japão [Vídeo]


Uma pequena e nova ilha surgiu em meio às águas do Oceano Pacífico como resultado da atividade vulcânica submarina registrada a mil quilômetros ao sul de Tóquio, segundo informação divulgada pela Guarda Costeira do Japão. A nova formação possui uma extensão em torno de 200 metros e está localizada no sudeste da ilha vulcânica de Nishinoshima, que faz parte do arquipélago de Ogasawara, que engloba em torno de 30 ilhas, a maioria desabitada.


A rede de televisão NHK divulgou imagens impressionantes captadas pelos serviço costeiro japonês, que registrou o momento de maior atividade vulcânica, quando uma coluna de fumaça branca, com cerca de 600 metros de altura, se encontra com outra, negra e cinza.
Em meio aos eventos, a Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta para que todas as embarcações na região operem com extrema cautela diante do perigo de serem atingidas pelas rochas vulcânicas. Está a primeira erupção ocorrida nos últimos 40 anos, quando a desabitada ilha vulcânica de Nishinoshima aumentou consideravelmente o seu tamanho, ente os anos de 1973 e 1974, após uma série de explosões submarinas.


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mega Tsunami de 100 metros pode atingir costa do Norte e Nordeste do Brasil

Mega Tsunami de 100 metros pode atingir costa do Norte e Nordeste do Brasil

Um mega Tsunami pode atingir o Norte e Nordeste do Brasil e a Costa Leste dos USA. (abaixo foto de satélite das Ilhas Canárias e o Vulcão Cumbre Vieja, na Ilha La Palma expelindo fumaça)

















Um mega Tsunami pode atingir o Norte e Nordeste do Brasil e a Costa Leste dos USA. (abaixo foto de satélite das Ilhas Canárias e o Vulcão Cumbre Vieja, na Ilha La Palma expelindo fumaça)
Um mega tsunami é um raro tsunami com ondas de mais de 100 metros de altura. Deixando de lado alguns grandes tsunamis no Alasca, incluindo aí um de 520 metros de altura, na baia de Lituya.
Acredita-se que o último mega tsunami que atingiu uma área com população ocorreu há 4.000 anos. Geólogos dizem que tal evento é causado por gigantescos deslocamentos de terra, originados por uma ilha em colapso, por exemplo, em um vasto corpo d’água como um oceano ou um mar.
Mega tsunamis podem atingir alturas de centenas de metros, viajar a 900 km/h ao longo do oceano, potencialmente alcançando 20 km ou mais terra adentro em regiões de plataformas continentais/costas de baixa altitude. Em oceanos profundos, um mega tsunami é quase invisível. Move-se em um deslocamento vertical de aproximadamente um metro, com um comprimento de ondas de centenas de quilômetros. Porém, a enorme quantidade de energia dentro deste movimento de gigantesca massa líquida produz uma onda muito mais alta, à medida que a onda se aproxima de águas rasas situadas nas costas litorâneas das plataformas continentais.

Terremotos geralmente não produzem tsunamis desta escala, a não ser que eles possam causar um grande deslocamento de terra debaixo d’ água, tipicamente tais tsunamis têm uma altura de dez metros ou menos (seria o caso do Tsunami do Japão em Março de 2011). Deslocamentos de terras que são grandes comparadas à profundidade atingem a água tão rapidamente que a água que foi deslocada não pode se estabelecer antes que as rochas atinjam o fundo.
Isto significa que as rochas deslocam a água em velocidade total em todo seu caminho ao fundo. Se o nível da água é profundo, o volume de água deslocado é muito grande e as partes baixas estão sob alta pressão. Isto resulta numa onda que contém grande quantidade de energia.
Algumas pessoas assumem que mega tsunamis pré-históricos varreram antigas civilizações, como um castigo do(s) deus(es), comum em muitas culturas ao redor do mundo. Porém, isto é improvável, considerando que mega tsunamis usualmente acontecem sem qualquer aviso, atigindo apenas áreas costeiras e não necessariamente ocorrendo após uma chuva qualquer.







A hipótese de mega tsunamis foi criada por geólogos buscando por petróleo no Alasca. Eles observaram evidência de ondas altas demais em uma baía próxima. Cinco anos depois, uma série de deslocamentos de terra foi revelada como a causa destas altas ondas no Alasca. O histórico geológico mostra que mega tsunamis são muito raros, mas que devastam qualquer coisa próxima à costa atingida. Alguns podem devastar costas de continentes inteiros. O último evento conhecido desta magnitude aconteceu há 4 mil anos na Ilha de Reunião, leste de Madagascar.

UMA ONDA QUE ATINGIU 524 metros de ALTURA na BAIA DE LITUYA-ALASKA, EM 1958

Um fato sempre intrigou biólogos e geólogos na baia de Lituya, no Alaska. Ao redor de toda a baia, nas margens, existe uma faixa de vegetação começando da linha d’água composta por arvores jovens e somente muitas dezenas e até centenas de metros acima é que aparecem as árvores velhas. Os cientistas sempre souberam que as arvores jovens nasceram em decorrência da morte das arvores velhas que ali estavam, mas não sabiam o que havia causado isso. Um evento geológico colossal elucidou o enigma.
No dia 9 de julho de 1958, um grande terremoto de 8.5 graus na escala richter sacudiu a região da baia de Lituya. Uma grande massa de rocha com volume estimado de 30 milhões de metros cúbicos se desprendeu de uma altura de 900 metros de uma montanha, mergulhando na profunda baia de Lituya. O gigantesco e súbito deslocamento de água produziu uma descomunal onda. Segundos depois, parte da onda atingiu a margem oposta ao deslizamento 1350 metros adiante e quebrou, subindo uma outra montanha e derrubando arvores a inacreditáveis 524 metros de altura. O restante da onda seguiu adiante e arrasou com a baia de Lituya derrubando arvores a até 200 metros de altura.
Os acontecimentos de 1958 no ALASCA mostraram que Tsunamis também podem ser criados por deslocamento de grandes massas de rochas de ilhas vulcânicas e deslocamento de grandes massas de água sobre a plataforma continental, o que se um dia ocorrer, será numa escala muito maior e poderá devastar faixas litorâneas inteiras de muitos países.

Ameaças de Mega tsunamis

Ilhas vulcânicas como as de Reunião e as Ilhas do Havaí podem causar megatsunamis porque elas não são mais do que grandes e instáveis blocos de material mal agrupado por sucessivas erupções. Evidência de grandes deslocamentos de terra foram encontradas na forma de grande quantidade de restos subaquáticos, material terrestre que caiu oceano adentro. Em anos recentes, cinco de tais restos foram encontrados somente nas ilhas havaianas.
Alguns geólogos acreditam que o maior candidato para a causa do próximo megatsunami é a erupção do VULCÃO CUMBRE VIEJA na ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, na costa oeste da África. Em 1949, uma erupção causou a queda do cume de Cumbre Vieja e fez cair vários metros adentro do Oceano Atlântico. Acredita-se que a causa disto foi causada pela pressão do magma em aquecimento e água vaporizando-se presa dentro da estrutura da ilha, causando um deslocamento da estrutura da ilha.
A velocidade e a amplitude de deslocamento e o tamanho das ondas em caso de colapso do Vulcão Cumbre Vieja na Ilha de La Palma.
Durante uma próxima erupção, que estima-se acontecerá em algum tempo nos próximos anos, séculos ou milênios, irá causar um novo deslocamento da ilha, fazendo a metade ocidental, pesando talvez 500 milhões de toneladas, deslocar-se catastroficamente em direção ao fundo do oceano e com isso gerando uma imensa onda em direção ao oeste, ao norte/nordeste do Brasil e à costa leste dos EUA.
”Isto irá automaticamente gerar um megatsunami com ondas locais com alturas de centenas de metros”.
Depois que o tsunami cruzar o Atlântico, provavelmente irá gerar uma onda com 10 a 25 metros de altura ao chegar no Caribe e na costa leste da América do Norte várias horas depois (entre oito a dez horas), gerando grandes problemas econômicos e sociais para as populações litorâneas sobreviventes dos países envolvidos e para a economia global como um todo. Enquanto que potencialmente não tão destruidor como um super-vulcão, um mega tsunami seria um desastre sem precedentes em quaisquer regiões em que este evento ocorra.
Investigação intensiva na seqüência da catástrofe do tsunami na Indonésia de 26 de dezembro de 2004 mostrou que muitas outras zonas costeiras também estão em perigo de sofrerem impacto de tsunamis. Assim, as costas leste e oeste do Atlântico e na costa do Mediterrâneo, não estão a salvo de maremotos e, portanto, devem ser mais bem protegidas.

TSUNAMIS NO ATLÂNTICO

Mapa de ocorrências históricas de Tsunamis no Atlântico:
Locais de ocorrências de Tsunamis na área do Oceano Atlântico. Em vermelho houve séria destruição, em amarelo destruição moderada e em branco pequena destruição.
Poucas catástrofes como tsunamis ocorrem no Atlântico, em comparação com o Pacífico. Os maremotos em Lisboa (em 1º de NOVEMBRO DE 1755, posterior ao grande terremoto acontecido no mesmo dia com epicentro no nordeste do Oceano Atlântico e que destruiu Lisboa) e em Porto Rico foram até agora a maior catástrofe de tsunamis, quando milhares de pessoas perderam suas vidas.
Localização potencial do epicentro do terremoto de 1755 em LISBOA e o tempo de propagação e chegada do posterior tsunami, em horas após o sismo.

Vulcão pode provocar tsunami nos EUA e no norte do Brasil, dizem cientistas

Madri, Espanha (Reuters) - Uma onda de 50 metros de altura atingindo o litoral atlântico dos Estados Unidos e destruindo tudo no seu caminho –não se trata de um filme de Hollywood, mas de uma sombria previsão de cientistas britânicos e norte-americanos, que também incluem o BRASIL na lista de possíveis lugares atingidos.
Enquanto a comunidade internacional tentava ajudar as vítimas do devastador maremoto de dezembro no sul da Ásia, os especialistas alertam que a erupção de um vulcão nas ilhas Canárias (que pertencem à Espanha e ficam no litoral norte da África) pode provocar a maior tsumami já registrado na história humana.
Cálculo do tamanho e da evolução das ondas do Tsunami com o colapso do Vulcão Cumbre Vieja nas Ilhas Canárias:
Cálculo da evolução da propagação das ondas do tsunami: A = 2 minutos, B = 5 minutos, C = 10 minutos, D = 15 minutos, E = 30 minutos, F = 1 hora, G = 3 horas, H = 6 horas atinge o Norte/Nordeste do BRASIL e I = 9 horas atingindo a Flórida.
 Segundo um polêmico estudo desses cientistas, uma explosão no vulcão Cumbre Vieja, na ilha de La Palma, pode lançar uma montanhas de rochas do tamanho de uma ilha dentro do Atlântico, a uma velocidade de até 350 quilômetros por hora. Mas muitos cientistas dizem que o risco de uma megatsunami provocado por tal erupção está sendo exagerado. Nesse estudo, a energia liberada pela erupção seria equivalente ao consumo de eletricidade nos Estados Unidos durante seis meses. As ondas sísmicas se deslocariam pelo Atlântico na velocidade de um avião a jato (900 km/hora).
A devastação nos Estados Unidos provocaria prejuízos de trilhões de dólares e ameaçaria dezenas de milhões de pessoas. Países como a Espanha, Portugal, Grã-Bretanha, França, BRASIL, Região do Caribe, Guianas, Venezuela e todos os países da África Ocidental também poderiam ser atingidos pelas ondas gigantes. “Isso pode ocorrer na próxima erupção, que pode acontecer no próximo ano, ou pode levar dez mil anos para acontecer”, disse Bill McGuire, do Centro de Pesquisas Benfield  Hazard, da Grã-Bretanha.
O Cumbre Vieja, que teve sua última explosão em 1971, normalmente tem erupções em intervalos de 20 a 200 anos.“Simplesmente não sabemos quando vai acontecer, mas há alguém preparado para assumir o risco depois dos incidentes do Oceano Índico?”, disse McGuire, propondo a criação de um programa para monitorar a atividade sísmica na encosta do vulcão.
“Precisamos fazer com que as pessoas saiam antes do colapso em si. Uma vez que o colapso tenha acontecido, o Caribe teria nove horas, e os EUA de 6 a 12 horas, para retirar dezenas de milhões de pessoas.” Mas outros especialistas vêem exageros na previsão sobre o Cumbre Vieja ou sobre o vulcão havaiano de Kilauea. A Sociedade Tsunami, que reúne especialistas de vários países, diz que essas teorias só servem para assustar as pessoas.
O grupo argumenta que o Cumbre Vieja não explodiria em uma única rocha e que a onda criada seria muito menor (apesar de haver registros históricos de mega explosões como a do Vulcão submerso THERA em Santorini, no arquipélago das ilhas gregas conhecidas como As Cíclades, no Mar Egeu, que em torno de 1.680 a.C. explodiu violentamente, literalmente jogando pelos ares a maior parte da ilha Santorini e o topo da montanha.
Fotos de satélite de SANTORINI, no Mar Egeu e o gigantesco buraco/vazio deixado na ilha pela explosão do vulcão THERA em 1.680 a.C.
O impacto daquela erupção fez-se sentir em toda a Terra, mas com particular intensidade na bacia do Mar Mediterrâneo. A erupção do vulcão THERA em Santorini parece estar ligada ao colapso da Civilização Minóica na ilha de Creta, distante de Santorini 110 km ao sul.

Acredita-se que tal cataclismo tenha inspirado as posteriores lendas acerca de Atlântida.
“Estamos falando de milhares de anos no futuro. Qualquer coisa pode acontecer. Nesse meio tempo um asteróide também poderia cair na Terra”, disse George Pararas-Carayannis, fundador da Sociedade Tsunami.
Muitos especialistas acham que as tsunamis provocadas por deslizamentos abruptos duram menos do que aquelas gerados por terremotos fortes, como o de 26 de dezembro de 2004, na Indonésia que matou cerca de trezentas mil pessoas.
Santorini à esquerda.
Charles Mader, editor de uma revista do Hazards sobre tsunamis, prevê que mesmo um enorme deslizamento em La Palma provocaria ondas de apenas um metro de altura nos EUA.
De qualquer forma, especialistas avaliam que a ameaça das tsunamis estava subestimada antes da tragédia asiática, que matou mais de 150 mil pessoas. “Não seria surpresa para mim se amanhã víssemos outra tsunami como essa,” disse Pararas-Carayannis, apontando para as falhas geológicas de Portugal, de Porto Rico e do Peru como riscos possíveis.
Para McGuire, um sistema de alerta no Oceano Índico teria evitado completamente as mortes em Sri Lanka e na Índia, já que na maioria dos casos a população precisava se deslocar apenas um quilômetro para ficar a salvo. Na opinião dele, o risco dos tsunamis para a Terra só é inferior ao do aquecimento global. “Com as costas fortemente ocupadas agora, particularmente nos países em desenvolvimento, as tsunamis são um grande problema porque, ao contrário dos terremotos, transmitem a morte e a destruição através de oceanos inteiros.”
O arquipélago da Ilhas Canárias. Na Ilha de EL HIERRO, AO SUL DA ILHA DE PALMA, onde está o CUMBRE VIEJA está acontecendo uma enorme atividade sísmica, com muitos terremotos (alguns são submarinos)

Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica em El Hierro ao sul de LA PALMA
Nos últimos dias do ano de 2011, se registrou uma série de movimentos sísmicos na ILHA DE EL HIERRO, e especialistas estão agora a avaliar se o magma está subindo.
Barcos transportando equipes da Unidade Militar de Emergências do governo espanhol local partiram, no final da manhã, para El Hierro, para uma eventual operação de evacuação. Cinquenta e três pessoas foram já realojadas e o principal túnel da ilha, entre as localidades de Frontera e Valverde, foi fechado.
Foto à direita: El Hierro, nas Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica. Esferas azuis e vermelhas marcam a ocorrência de Terremotos recentes.
As autoridades espanholas estão a mobilizar-se para uma eventual evacuação da ilha de El Hierro, no arquipélago espanhol das Canárias, devido ao risco de uma erupção vulcânica.
Desde o dia 19 de Julho até às 11h16 de hoje, foram registados 8.356 eventos sísmicos (TERREMOTOS) na ilha de EL HIERRO, segundo dados do Instituto Geográfico Nacional (IGN) dA Espanha. Apenas 15 teriam sido sentidos de fato pela população, segundo a edição online do diário espanhol El Pais.
Mas o número de sismos aumentou e alguns mais recentes parecem estar  ocorrendo a uma profundidade menor do que a maioria, o que pode significar um aumento do nível do magma sob a ilha.
Especialistas dizem que esta ocorrendo erupções submarinas em EL HIERRO, que se localizam a cerca de 2.000 metros de profundidade no leito do oceano e a uma distância entre cinco e sete quilômetros da costa.
 De qualquer forma, com o aumento na frequência dos eventos sísmicos o governo das Ilhas Canárias acionou o nível “amarelo” de alerta – o segundo menos grave numa escla de quatro cores, e que implica em maior informação à população e planificação de recursos. As autoridades estão se preparando para, caso necessário, retirar 4.000 pessoas da Ilha de El Hierro em quatro horas.
Segundo Maria del Carmen Romero, professora de Geografia da Universidade de Laguna, citada pelo jornal La Vanguardia, um dos principais riscos é o de desmoronamentos de terras, já que a ilha tem encostas muito acentuadas. No entanto, pode não chegar a haver uma erupção vulcânica, lembrando de uma crise sísmica semelhante, descrita em crônicas de 1793, sem erupção vulcânica.
Fonte: http://migre.me/gGh07
http://migre.me/gGh2g


Veja mais em: http://climatologiageografica.org/mega-tsunami-pode-atingir-costa-do-norte-e-nordeste-do-brasil/#ixzz2l7UfTTLX

Maquete Sistema Solar

Júpiter é um planeta gigante, certo? Já Plutão é tão pequeno que alguns cientistas até duvidam que seja realmente um planeta. Mas qual a dimensão dos dois em relação ao Sol? E em relação aos outros planetas? Veja, nesta atividade, como mostrar para a criançada as reais proporções do nosso sistema solar.


Duas escalas
Antes de pensar em fazer uma maquete do sistema solar, é importante lembrar que temos de trabalhar com duas escalas distintas: uma para os diâmetros dos corpos celestes e outra para as distâncias. Isso porque, se usássemos uma única escala, teríamos, para um Sol de 1 metro de diâmetro, de colocar Plutão a mais de 4 quilômetros de distância. Ou ainda, colocando Plutão a 2 metros de distância do Sol, Mercúrio teria um diâmetro de 0,002 milímetro, o que é praticamente invisível a olho nu. Não esqueça de ressaltar esta diferença entre as duas escalas durante as atividades.Planetões e planetinhas
A primeira maquete mostrará o tamanho proporcional de cada planeta em relação ao Sol. Além disso, a criança poderá ver, por exemplo, que Vênus tem quase o mesmo tamanho da Terra, enquanto Saturno é
quase 10 vezes maior.

Materiais necessários:

• Massa de modelar de 6 cores diferentes
• 2 bolas de isopor de 10 centímetros
• 2 bolas de isopor de 3 centímetros
• Canetas coloridas


Como fazer:

1- Mostre para a criançada a animação que está na abertura da matéria sobre o sistema solar, publicada no Klickeducação. Além de terem uma idéia da proporção entre os vários corpos celestes, elas poderão usar as cores e desenhos da superfície dos vários planetas como modelo.
2- Para fazer Mercúrio, Vênus, Terra, Lua, Marte e Plutão, usaremos massa de modelar
na cor que mais se aproxima da real e modelaremos bolinhas seguindo os tamanhos indicados na tabela abaixo:

Planetas
Diâmetro
Mercúrio
3,5 milímetros
Vênus
8,5 milímetros
Terra
9 milímetros
Lua
2 milímetros
Marte
5 milímetros
Júpiter
10 centímetros
Saturno
8,5 centímetros
Urano
3,5 centímetros
Netuno
3 centímetros
Plutão
1,5 milímetro

Dicas importantes!
Saturno - Com 8,5 centímetros, é um
pouco menor do que Júpiter, com 10 centímetros. Por razões práticas, os dois planetas podem ser representados por bolas de isopor de 10 centímetros, pintadas de acordo com as características de cada um. Peça para a criançada caprichar na pintura e não esquecer de detalhes como a mancha vermelha de Júpiter.
Netuno - Com três centímetros de diâmetro,
é um pouco menor do que Urano, com 3,5 centímetros. Por isso, ambos podem ser representados por bolas de isopor pintadas
de 3 centímetros.

Sol - Para representá-lol, faça uma marcacom giz na parede na altura de 1 metro.
Agora, é só enfileirar os planetas e ver a diferença de tamanho entre cada um deles
e entre cada planeta e o Sol.


Tão perto, tão longe
Para esta segunda atividade, você pode usar os planetas construídos anteriormente e o Sol desenhado na parede.

Materiais necessários:
• Planetas construídos na primeira atividade
• Fita métrica
Como fazer:
Escolha um ponto zero para o Sol e posicione os planetas de acordo com a tabela abaixo:

Planetas
Diâmetro
Mercúrio
2 centímetros
Vênus
4 centímetros
Terra
5,5 centímetros
Lua
2 milímetros
Marte
8 centímetros
Júpiter
28 centímetros
Saturno
51 centímetros
Urano
1 metro
Netuno
1,6 metro
Plutão
2,13 metros